• Fotogaleria – A Marcha, nova versão 50 anos depois

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Estas 29 fotografias, registradas na “Marcha da Família com Deus pela Libertada”, realizada em São Paulo, no dia 22 de março de 2014. São imagens de André Rodrigues, Marcos Xreda e Marco Lima. Duas marchas foram realizadas: “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” e “Marcha Antifascista”. Antagônicas na essência por suas reivindicações e pelo posicionamento político. Uma ovacionava a intervenção militar e outra reivindicava a ‘ditadura nunca mais’.

A Marcha da Família, versão reeditada (a primeira aconteceu em 19 de março de 1964 e contou com a participação de aproximadamente 500 mil pessoas) teve manifestações em várias capitais (Rio de Janeiros, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, entre outras). Na capital paulista, contou com a participação de centenas de pessoas que marcharam da Praça da República até a Praça da Sé.

Ativistas que participaram da Marcha da Família deixavam bem claras suas posições e crenças. Entre elas, a intervenção militar, insatisfação com o governo e com a corrupção no país.

“Eu sou federalista, sou a favor da democracia. Só que a gente não tem certeza se a nossa democracia está sendo exercida. Então, sou a favor que os militares intervenham, não o regime, apenas para convocar novas eleições com voto impresso, para o povo ter garantia de que o voto que ele está dando está indo para quem ele colocou lá. Não é regime militar”, disse Walace Silvestre em declaração publicada na Agência Brasil.

Ponderação
Sim, o país, assim como qualquer outro, enfrenta problemas que devem ser sanados com sobriedade, cooperação e maturidade política. Nossas instituições e poderes estão alicerçados e estruturados constitucionalmente. Inclusive, a nossa representação política. Ou seja, por mais que eu não concorde com certos ideários ou práticas governamentais, estes nos representam, pois vivemos numa sociedade democrática – com deveres e direitos –, e a necessária consciência de fazer parte de um contexto político fundamentado na vontade da maioria. Logo, também vale ressaltar que há os mecanismos legítimos para o descontentamento, verificação e mudança de governança. Eleição e voto livre estão entre elas. (André Rodrigues)

Fotos: Marco Lima, Marcos Xreda e André Rodrigues
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Atualização: fotos acrescentadas às 12 horas